Sonhos, sonhos no ar, como pipas, voam, dançam, sobem, somem no azul do céu...
Não é proibido sonhar, basta ficar com os pés no chão e os sonhos a voar...
Observar, versar, solfejar...
Um ponto, um pingo, um traço, um travessão...
Quanta expressão...
Quantos sentimentos escondem, um verso, uma estrofe.
Oh! Quanta emoção...
As palavras, letras, juntas, separadas, formam e revelam o coração!
Um ponto, um pingo, um traço, um travessão...
Interpretam a dor do coração...
A alegria, o riso, o pranto, se escorre pela pena e a tinta, que borra, faz o borrão e mostra o sangue quente, que lateja da ferida da alma triste, que se alegra, por poder se misturar ao branco do papel...
Assim o poema, do poeta vai se alastrando como perfume ao ar, levando consolo além das fronteiras e quem sabe até a reposta, para aquele que se encontra em aflição...
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