sábado, 3 de dezembro de 2011

A Brisa


Como a Brisa que vem de mansinho...
Trazendo perfume no ar, refrescando a pele...esvoaçando os cabelos, sussurrando palavras de amor... assim você apareceu em minha vida...me lembrando que ainda sou flor...
Tal Brisa circundou, circundou, fazendo redemoinho em meus pensamentos, esquecendo eu o lamento, novo frescor meus sonhos ganhou...
Elevou meu espírito com sua suavidade, me fez feliz, me fez mulher, me fez sentir teus afagos, tua paz, tua serenidade...
Oh! Brisa nunca se vá...fica a me embalar...me permita mais um pouco sonhar, sussurra nos meus ouvidos, confessa-me teu amor...sejam brandas tuas palavras, teu toque, teu beijo...fica...não se vá...
E... como a Brisa...também desapareceu...levando todos os sonhos meus...
Que faço agora? Espero a Brisa voltar?...ou melhor prossigo meu caminhar...
Oh! Deus Meu! Daí me o acalento, cura-me dessa dor...que transpassa meu peito...por mais que eu negue esse amor... o carregarei por onde eu for...até avistar o sol se pôr...e a luz do luar, toda a terra aquietar...então descanso minh’alma há de encontrar... 


Elisabete Lauriano
Votorantim/SP
Abril/ 2010

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