quinta-feira, 8 de março de 2012

Simplesmente hilário...

Que atire a primeira pedra, quem nunca passou por essas situações...
Eis que eu trabalhadora exemplar e brasileira, acordo atrasada, tomo meu banho rapidamente, visto-me como um raio, e saio...no caminho ainda encontro tempo para ajeitar os cabelos e colorir os lábios.
Sinto um leve incômodo no pé direito e estranho...estava na metade do meu trajeto, quase chegando no local de trabalho, eis que abaixo o olhar suplicante para verificar o motivo da dor e...pasmo...
Quase solto uma gargalhada em plena avenida as seis horas e quarenta minutos de uma linda manhã; tapei a boca com as mãos e volto rapidinho para a casa trocar o calçado errado, um pé de cada sandália, mesmo modelo, só que de cores diferentes.
Ai! Senhor! O que será que acontece com o nosso cérebro?
Porque as vezes falhamos?
É um lapso de memória?
Uma vertigem?
Uma cerebral fuligem?
Uma falha no cognitivo?
O que seria isso?
Assustador...
Seria estresse em extremo?
Descuido? Desatenção? Falta de percepção?
Pressa demais? Ou muita social pressão?
Não importa a resposta, o difícil é a correção...
Como lidar com essa situação???
Quem já não vestiu roupas no avesso?
Quem não deixou botões desapercebidamente desavisados, e desabotoados?
Quem nunca realizou um espacate em plena avenida, sem nunca ter aprendido balé ou ginástica olímpica?
Quem nunca escorregou e tudo o que tinha nas mãos derrubou?
Quem nunca derrubou aquela "pequena" pilha de latas no mercado?
Quem nunca colocou meias furada ou de cores diferentes e saiu desfilando por longas horas em público, bem bela e formosa?
Quem nunca caminhou por horas em um salto só?
Não sei como essas coisas bobas, insignificantes acontecem com a gente.
Quem nunca lavou o rosto, mas deixou um pouquinho de "ternura" nos cantinhos dos olhos? ( Aprendi a codificar desta forma com uma amiga muito especial).
Quem nunca deu vexame nas portas giratórias do Banco, e quase ficou nua? ( O pior é que foi por causa de uma miserável presilha de cabelo).
Não sei vocês, mas eu tenho ataque de riso, quando algo inesperado me acontece, disparo a rir e passo o dia rindo, só de lembrar a situação, lembrando todas as emoções e reações...
É isso aí...que atire a primeira pedra quem nunca tropeçou, caiu, derrubou, derramou, etc...
Quem nunca derrubou a bola de sorvete, ou se queimou...
E na escada rolante então, você fica ensaiando..." é agora, é agora..." e acaba por se atrapalhar, enroscar o pé e empurrar a pessoa que está na sua frente...
Que vexame...
E no elevador cheio, ai que horror!...Diferentes tipos de odor...
Então todo mundo ali espremido, constrangido, não dá nem para se mexer, e quanto menos apertar o "botão" do seu andar, você se obriga a pedir o obséquio, para quem está colado contra a parede, grudado nos "botões", bem diante da porta...
Terrível...essa situação, essa sensação, o frio na barriga, como disfarçar, sem gemer, sem sofrer, só mesmo querendo daquele lugar sair, fugir...
Só rindo mesmo, que nada a vida é bela, vamos curti-la...
Rir dos próprios erros, enganos, e distúrbios, é a solução...É uma arte, sobreviver a essas atrapalhadas, sem se constranger, é vencer as atrapalhações, e transformar algo constrangedor em puras diversões, mas pelo sim ou pelo não...é melhor verificar tudo antes de sair de casa, e de agora em diante  vou prestar mais atenção, e parar de fazer atrapalhação...

Elisabete Lauriano
Março/12

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